Não é mais surpresa. O famigerado concurso da cidade de Luis Correia que teve o Instituto Cidades como empresa aplicadora, apresenta discordância entre o número de vagas disponíveis em edital e o número de aprovados, bem como entre o número de localidades com vagas disponíveis.
O problema pode ser notado nos cargos de Vigia e Zelador. No primeiro cargo (vigia), o edital do concurso apresenta disponíveis 39 vagas + CR (cadastro de reserva), mas no resultado disponibilizado o total de aprovados é de 40, superior ao número de vagas, houve também o surgimento de uma localidade que não constava em edital (Povoado de Lagoa do Camelo) inclusive com candidato aprovado. Vale ressaltar que há um “Povoado Lagoa do Camelo” de fato, constante em edital, diferentemente dessa outra. O curioso é que ambas aparecem em sequência na lista de aprovados, cada uma com seu candidato aprovado. Curioso, não?
No segundo cargo (zelador), o edital do concurso apresenta disponíveis 35 vagas + CR (cadastro de reserva), mas no resultado disponibilizado o total de aprovados é de 32, inferior ao número de vagas, nesta lista, como num passe de mágica desapareceram quatro localidades (Povoado baixa do Prazo, Povoado Brandão, Povoado Jacobina e Povoado Lagoa das Pedras) descritas em edital e com 01 (uma) vaga cada uma. Sendo que houveram candidatos inscritos para as referidas localidades. E mais, em edital, há apenas 01 (uma) vaga para o Povoado Brejinho de Fátima, entretanto, na lista de aprovados há dois povoados Brejinho de Fátima com 01 (um) aprovado cada. Será que não houve ninguém que fez o mínimo exigido? Ou estamos tratando de candidatos fantasmas?
Temos o dever cívico e moral de denunciar estas irregularidades que tentam fazer de tolo a população. A estabilidade no emprego público é um sonho e, por isso, existem pessoas sem caráter que se aproveitam dessa parcela da sociedade. E se fosse com você? Ou com alguém da sua família?
Marcos Antonio, especial para o Jornal da Parnaíba
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